Hélio Couto
Mês: Junho 2019
Loucura
Einstein dizia: uma boa definição de loucura é fazer sempre o mesmo e esperar resultados diferentes.
Em termos de PNL diriam: os mesmos pensamentos geram os mesmos resultados.
Parece o óbvio, mas não é o que a maioria faz. Somente quem tem convicção tem sucesso. Essa convicção é o que falo sobre acreditar 100% no que se pensa e sente. Sem isso nada é manifestado em nossa realidade tridimensional. E como leva um tempo para que isso apareça na nossa realidade, quem não tem convicção oscila e surge a dúvida. Nesse ponto tudo volta à estaca zero. E a pessoa pensa que tem algo errado no mundo e não desconfia que ela é que está fazendo errado. Por isso somente os fortes vencem. Porque é preciso nervos de aço para continuar no caminho enquanto todos criticam. Isso é para poucos.
Como disse Mandela: o ser humano tem medo da própria grandeza.
Por: Hélio Couto
O Silêncio dos Lobos
Pense em alguém poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?
Os lobos não gritam.
Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe… sorria… silencie… vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade. Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
“Arrependo-me de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio.”
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais, use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.
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Escrito por Aldo Novak